Durante anos, os Pet Shop Boys foram vistos como uma banda de singles e não tanto de álbuns, o que acrescentou valor às antologias que foram saindo (as essenciais são «Discography», de 1991, e «Pop Art», de 2003). Poucos foram os registos que verdadeiramente atingiram a magnitude de canções como «West End Girls» ou «It`s a Sin». Perto de completarem 30 anos de carreira, os Pet Shop Boys assinam uma das obras maiores da sua discografia, quase, quase, ao nível de um «Very» (1993). Não se podendo falar numa renovação, a presença da Xenomania é demasiado notória para ser negligenciada. O que aqui há é um cruzamento perfeito entre a pop açucarada desta equipa de produtores e o livro de estilo de Chris Lowe, repleto de orquestrações e linhas irresistíveis para sintetizador. Não menos importante, a escrita atenta e inteligente de Neil Tennant. «Yes» são os Pet Shop Boys em estado de depuração avançado como um Vinho do Porto envelhecido e saboroso. Se, por acaso, este fosse o seu testamento, a memória estaria defendida mas sempre é preferível tomá-lo como reflexo de um inconformismo artístico. Este é sem dúvida um dos melhores trabalhos discográficos da banda pop electrónica britânica "Pet Shop Boys", formada pelo ex.jornalista "Neil Tennant" e do ex-estudante de arquitectura "Chris Lowe". O disco tem o que considero já alguns hinos ao pop electrónico, destaque para temas como; "The Way It Used To Be"; "All Over The World"; Beautiful People"; "Vulnerable"; "Pandemonium" e a faixa que foi extraída para lançamento, "Love, etc.". Sem dúvida um disco para todos os fans desta banda. "YES" tem com certeza o meu SIM!
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