Este fim de semana tive a oportunidade de ver "A Troca", o último filme protagonizado por Angelina Jolie. Realizado por Clint Eastwood, esta história baseia-se em factos verídicos que relatam a luta de uma mulher pelo seu filho desaparecido. Passado entre 1928 e 1935 sensivelmente, uma altura em que uma mulher divorciada e abandonada pelo pai do seu filho, envolvia riscos de marginalização e de xenofobia muito grandes. Os direitos da mulher andavam pelos gritos da amargura, eram tratadas como um objecto irresponsável, e acusadas de falta de responsabilidade. O poder judicial, militar e político baseavam-se sobretudo na corrupção, e aliado a isso, os poderosos tinham de confiar as tarefas sujas aos corruptos chefes da polícia. A história dá uma grande reviravolta, quando se descobre um serial killer, que numa quinta nos arredores de Los Angeles, massacrou várias crianças, matando-as à machadada. É um filme forte, e Angelina candidata-se ao Óscar para melhor actriz, para este ano. Clint Eastwood tem a mestria de retratar estes temas com uma incrível realidade, e a perfeição na reconstituição dos anos 20/30 está realmente fabulosa. Um filme a não perder!
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